História

As artes marciais são um tesouro cultural no Brasil, enraizadas em sua história e identidade. Há muito tempo, o Brasil não é reconhecido internacionalmente, apenas como o país do Futebol ou do Carnaval, e com muito orgulho que dizemos que o Brasil é o país da Capoeira, do Brazilian Jiu-Jitsu, da Luta Livre Esportiva, dentre outras modalidades esportivas. Os nossos professores levam a nossa cultura aos quatro cantos do planeta, através das lutas e das artes marciais.

As lutas e artes marciais incentivam a disciplina, a autoconfiança e o respeito mútuo. Elas são uma ferramenta valiosa para promover a inclusão social, particularmente nas áreas mais fragilizadas do estado e o desenvolvimento pessoal.

Em resumo, as artes marciais não são apenas esportes, são parte do tecido cultural do Brasil, promovendo valores importantes, contribuindo para o desenvolvimento integral dos indivíduos e da sociedade.

Diante do crescimento e prestígio que as lutas e as artes marciais alcançaram nas últimas décadas, o mercado acabou se tronando atrativo, atraindo pessoas sem a devida qualificação. Você sabe o que é necessário para uma pessoa abrir uma federação e começar a comercializar exames de faixas, até mesmo a faixa preta? NADA!!! Qualquer pessoa, sem histórico algum com a modalidade, pode fundar uma federação, se intitular mestre, e distribuir ou vender faixas pretas.

E o que podemos fazer a respeito?

Foi exatamente a partir desse incomodo, que um grupo de professores, presidentes e dirigentes das mais renomadas federações de lutas e artes marciais do Estado do Rio de Janeiro decidiram se reunir. A partir daí eles começaram a se encontrar e discutir quais seriam as mediadas necessárias para proteger a sociedade desses maus profissionais, depois de algumas conversas, no dia 21 de junho de 2022 eles realizaram uma reunião que deu origem ao SINDILUTAS, Sindicato dos Profissionais e Instrutores de Lutas, Artes Marciais, Defesa Pessoal e Yoga do Estado do Rio de Janeiro, com objetivo de regulamentar a profissão de Instrutor de Lutas e Artes Marciais, além de discutir e propor políticas públicas para o desenvolvimento e profissionalização dos esportes de combate.